Curso de Formação Continuada de Professores para o AEE

Espaço para compartilhar informações relativas ao Atendimento Educacional Especializado - AEE

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Descrição e Audiodescrição


A exposição " O olhar do coração" foi produzido por uma fotografa cearense e mostra obras que podem ser trabalhadas de forma interdisciplinar, pois ao mesmo passo que apresenta obras artísticas também exibe  paisagens geográficas características do Nordeste e do Brasil.  As obras são apresentadas em audiodescrição, mostrando detalhes que por vezes passa despercebido aos nossos olhos. Segue-se a apresentação da exposição:

Flor no Arajara Park em Barbalha - Ceará
Rio Jiquiriçá em Laje - Bahia
 "A exposição Olhar do Coração da fotógrafa cratense Jaquelina Rolim expressa de uma forma simples e marcante a sua percepção do mundo.

As fotografias trazem imagens de lugares, pessoas e situações que nos remetem à sensações de tranqüilidade, quietude e vida. Carregam em si muita luz, cor e poesia. São imagens oferecidas diariamente e que muitas vezes passam desapercebidas para a maioria das pessoas.

O trabalho de Jaquelina traz sentimento. Com sensibilidade ela constrói suavidade, escrevendo luz, materializada em fotografias. A exposição tem proposta de inclusão. As fotos tem relevo e os textos em Braille para que as pessoas possam tocar e senti-las. Precursora da luta pela inclusão das pessoas com deficiência visual na região do Cariri, Jaquelina vem mostrar, em sua primeira exposição artística, a necessidade de se trabalhar com o foco voltado para as potencialidades dos indivíduos, independente de sua condição e não preestabelecer ou medir suas incapacidades ou impedimentos.

Massoterapeuta, Jaquelina Caldas Rolim de Oliveira, possui uma deficiência conhecida como baixa visão, quando há uma perda gradual da visão na área central da retina e o indivíduo passa a enxergar apenas com sua visão periférica. Começou a fotografar a partir da experiência que adquiriu quando concluiu o curso básico de fotografia digital, promovido pelo SENAC Crato em Junho de 2008".
Vista para Vitória - Espírito Santo



Aos que desejarem apreciar o trabalho exposto, acesse o link http://www.midiace.com.br/index.php?conteudo=exposicao&cod=1

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Jogos e/ou atividades para alunos com deficiência intelectual: Sequência Lógica


FIGURA 1: Sequência lógica de animais

1. MATERIAL
        
   Conjunto com 16 peças medindo 7,5 x 7,5 cm cada, em madeira prensada.

2. OBJETIVO DO MATERIAL

   Favorecer o processo de orientação temporoespacial, exercitar a discriminação visual, a atenção e ampliar o vocabulário.

4. SUGESTÕES DE ATIVIDADES

   A professora poderá, apresentando as gravuras em sequência, descrever o desenrolar dos acontecimentos. O aluno deverá observar as gravuras e fazer considerações a respeito.
  
FIGURA 2: Sequência lógica do tempo

      O professor do AEE planeja diferentes situações, nas quais o aluno possa agir inteligentemente de acordo com sua lógica e possa identificar causas e consequências das situações vividas. Esse tipo de atividade de imagens e objetos contribui para autonomia das habilidades e lógica dos alunos, permite liberdade de expressar seus pensamentos e criatividade, auxiliando na melhoria e ampliação do seu vocabulário.

FIGURA 3: Sequência lógica diversas

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

GOMES, Adriana Leite Lima Verde. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Especial; [Fortaleza]: Universidade Federal do Ceará, 2010.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Tecnologia Assistiva: Informática acessível

Os recursos de Tecnologia Assistiva podem variar de uma simples bengala a um complexo sistema computadorizado. Estão incluídos brinquedos e roupas adaptadas, computadores, softwares e hardwares especiais, que contemplam questões de acessibilidade, dispositivos para adequação da postura sentada, recursos para mobilidade manual e elétrica, equipamentos de comunicação alternativa, chaves e acionadores especiais, aparelhos de escuta assistida, auxílios visuais, materiais protéticos e milhares de outros itens confeccionados ou disponíveis comercialmente.
O computador e a internet fazem parte das atividades cotidianas dentro e fora da escola. Todos podem acessar informações em sites e bibliotecas digitais, pesquisas individuais ou em grupos, desenvolver várias habilidades e usar variedades de ferramentas, exemplos: emails, fóruns, blogs e outros.Ou seja, promove uma integração através das redes sociais.


Recursos de acessibilidade ao computador: Equipamentos de entrada e saída (síntese de voz, Braille), auxílios alternativos de acesso (ponteiras de cabeça, de luz), teclados modificados ou alternativos, acionadores, softwares especiais (de reconhecimento de voz, etc.), que permitem as pessoas com deficiência a usarem o computador. 

 
Os recursos de Tecnologia Assistiva para acesso ao computador classificam-se em três grupos:

1- Adaptações físicas ou órteses.

São todos os aparelhos ou adaptações fixadas e utilizadas no corpo do aluno e que facilitam a interação do mesmo com o computador.










2- Adaptações de hardware.
São todos os aparelhos ou adaptações presentes nos componentes físicos do computador, nos periféricos, ou mesmo, quando os próprios periféricos, em suas concepções e construção, são especiais e adaptados.


3- Softwares especiais de acessibilidade. 
São os componentes lógicos das TIC quando construídos como Tecnologia Assistiva. Ou seja, são os programas especiais de computador que possibilitam ou facilitam a interação do aluno com deficiência com a máquina.









 A utilização destes recursos privilegiam algum órgão do sentido. Podendo ser aproveitadas pelos alunos para a construção de estratégias para superar suas barreiras, podendo promover uma melhor acessibilidade e sua relação com a promoção da cidadania.



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Ministério da Educação - MEC. Livro Acessível e Informática Acessivel.

SCHIRMER, Carolina Rizzotto. TECNOLOGIA ASSISTIVA E INCLUSÃO. 
 

quarta-feira, 31 de julho de 2013

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - UFC
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO - AEE
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O Papel do Professor do AEE na Sala de Recursos Multifuncional - SRM 

  

As Salas de Recursos Multifuncionais – SRM são espaços educacionais propícios à realização da complementação curricular especificas, no contra turno da classe comum. Tendo como objetivo a viabilização de condições de ensino mais elevados. Destacando um professor capacitado, graduado com formação continuada que o habilite para atuar em áreas da educação especial para o atendimento às necessidades educacionais dos alunos, este deve ter conhecimentos, dedicação e respeito pelas diferenças, trabalhar de forma colaborativa, com estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno e sua permanência na escola, promovendo uma inclusão social.
Portanto, é inerente ao trabalho do professor do AEE a colaboração entre os diversos segmentos da comunidade escolar. Ele deve estar em constante contato com o professor da sala de ensino regular fornecendo informações relevantes para uma melhor assimilação do conteúdo e avaliação do aluno, deve estabelecer frequentemente acesso a família para obter novas informações e precisa promover parcerias com profissionais de saúde que possam vir a atender estes alunos. Desta forma, seu trabalho contribui para assegurar a inclusão, o ensino de qualidade e a consideração dos alunos nas salas de aula
O estudo de caso traz informações que viabilizam o trabalho do professor da SRM, por conter dados da deficiência do aluno, ou dados clínicos a seu respeito, de familiares, das dificuldades, habilidades, desejos, preferências, entre outras questões relacionadas ao seu cotidiano escolar, como dados sobre o professor da sala regular. O estudo de caso não deverá abordar apenas a deficiência do aluno ou dados clínicos, ele deverá conhecer e descrever o contexto educacional ao qual está inserido o aluno. Sendo importante para a analise e clarificação do problema.
Partindo destes dados são elaborados o Plano do AEE que contribui para o desenvolvimento do aluno a partir de suas necessidades especificas. Possibilita o acesso ao ambiente e a conhecimentos escolares de forma a garantir com autonomia a permanência e a participação dele na escola e na vida social. Este plano é flexível, ou seja, ele precisa de constante avaliação, para averiguar a sua aplicabilidade, os progressos e dificuldades do aluno e modificá-lo caso não esteja surtindo os efeitos esperados, sendo necessários ajustamentos e novas estratégias.

O professor do AEE, de posse deste plano de trabalho tem condições de efetuar junto aos professores da sala de aula regular a discussão dos conteúdos, objetivando a coerência entre as aulas e o trabalho do AEE, propiciando uma organização didática que contribuirá para a criação de conceitos referentes aos conteúdos das disciplinas aplicadas. Todo o processo da sala de AEE vem propiciar junto a esses alunos inovações antes desconhecidas e aplicada com conhecimento de causa, partindo do problema e procurando estratégias de ensino para uma inclusão plena.


quinta-feira, 23 de maio de 2013

Educação inclusiva: Um sonho que não se sonha só


Se queremos a mudança, temos que vencer a resistência,
Se temos múltiplos saberes, devemos aprender a desconstruir para incluir.
Se somos educadores, devemos:
Aprender a enxergar o que não é visto
Ouvir o que não é dito
Entender o que não é falado
Acolher a todos em sua totalidade e diversidade
Como pessoas de direitos
E co-responsáveis por sua cidadania e cidadania de todo (a)s.

Se sonhamos com uma educação inclusiva, devemos:
Sonhar de mãos dadas
Cultivar a sensibilidade e o entusiasmo
Transformar palavras em ação
Acreditar que podemos conviver com a diversidade e pluralidade
Limitações e possibilidades de superação da realidade que temos
Construindo passo a passo,
A realidade que queremos!

(Liduina Fernandes)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Documentos legais que definem a Educação Especial

Leis que dispõem sobre a Educação Especial e o Atendimento Educacional Especializado:
  • Resolução Nº 4, de 2 de outubro de 2009
  • Política Nacional de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva
  • Decreto 7.611 de 17 de novembro de 2011

Conheça a coletânea "A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar"

Esta coletânea foi desenvolvida por uma parceria entre o Ministerio da Educação - MEC e a Universidade Federal do Ceará - UFC. Ela é composta de 10 fasciculos que discorrem sobre as deficiências, as metodologias e os recursos pedagógicos a serem utilizados no Atendimento Educacional Especializado - AEE. Os fasciculos são:
Fasc_01_-_A_escola_comum_inclusiva
Fasc_02_-_O_AEE_para_alunos_com_deficiência_intelectual
Fasc_03_-_Os_alunos_com_deficiência_visual_baixa_visão_e_cegueira
Fasc_04_-_Abordagem_bilíngue_na_escolarização_de_pessoas_com_surdez
Fasc_05_-_Surdocegueira_e_deficiência_múltipla
Fasc_06_-_Recursos_pedagógicos_acessíveis_e_comunicação_aumentativa
Fasc_07_-Orientação_e_mobilidade,_adequação_postural_e_acessibilidade
Fasc_08_-_Livro_Acessível_e_informática_acessível
Fasc_09_-_Transtornos_globais_do_desenvolvimento
Fasc_10_-_Altas_habilidades_-_Superdotação

Eles podem ser encontrados no site da SECADI http://portal.mec.gov.br  no portal SECADI no link EDUCAÇÂO ESPECIAL. 
Esta coletânea é enriquecedora para a orientação e desenvolvimento de planos e auxilia no estudo de caso de várias deficiências. Aproveitem para enriquecer seus conhecimentos!

Sala de Recursos Multifuncionais

As Salas de Recursos Multifuncionais são ambientes da escola onde são realizados os atendimentos educacionais especializados para alunos com necessidades educacionais especiais, onde se busca novas estratégias de aprendizagem, com planos individuais que possam atender a cada necessidade favorecendo conhecimento e uma melhor participação na sociedade. Nesta sala o professor especializado trabalha a pedagogia dos alunos com altas habilidades / superdotação, deficiência mental, alunos surdos ou com deficiência auditiva, visual, física e com dificuldades de comunicação expressiva. Este trabalho é realizado em uma sala composta de materiais didáticos, pedagógicos e com equipamentos voltados para as necessidades educacionais especiais, contando com recursos confeccionados mediante este proposito. Além das competências que os professores necessitam precisamos das ajudas técnicas e de profissionais na promoção da acessibilidade. O atendimento é oferecido também a alunos de escolas próximas, que não tem esse atendimento, podendo ser individual ou em grupos, e em horários diferentes (contra-turno). Segundo o art. 205 da Constituição, a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família, sendo necessário divulgar este trabalho que pro hora é desconhecido por muitos e mostra que todos tem condições de acesso e permanência na escola. O objetivo da Sala de Recursos Multifuncional é favorecer o processo de inclusão educacional.

SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS: viabilizando a inclusão. Disponivel em: http: www.sieduca.com.br/2007/admin/upload/55.doc  (Acesso em 13/05/2013)

EaD:Novas Tecnologias para Aprendizagem

O avanço das novas tecnologias vem aumentando e inovando o processo de ensino – aprendizagem que oportuniza o aluno a um aprendizado independente, onde busca construir o seu conhecimento através de tecnologias, tais como: internet, wiki, fórum, chat, vídeo-conferencia. Assim, o professor e o aluno encontram-se separados no ambiente geográfico, mas ligados por uma conexão.
Com as inovações as escolas deixam de ser tradicionais e acompanham o modelo da educação tecnológica. A Educação a Distância, também conhecida como “online” vem aperfeiçoando e substituindo cursos presenciais onde apresentam recursos que são considerados vantajosos como horários flexíveis, onde o aluno pode acessar o vídeo de várias lugares independente de ser seu ambiente, profissional, cultural e familiar. Já no curso presencial existem horários a serem cumpridos e caso haja falta o aluno é prejudicado por perder a explicação do professor.
A modalidade “online” não tem a finalidade de substituir ou competir com o ensino presencial. O objetivo é somar ferramentas de ensino para que todos tenham a oportunidade de aprender independente da localidade e recursos, onde os acessos às aulas é mais restrito ou nenhum. Considerada como uma forma de inclusão social que beneficia ainda pessoas portadoras de deficiência físicas graves, deficientes visuais (através de alguns livros falados e sistema Dosvox, entre outros).
É necessário superar barreiras e compreender a Educação a Distância como uma dimensão pedagógica que facilitará as estratégias de ensino, em todos os níveis de escolarização no ensino regular, fundamental, médio, superior e na graduação e pós-graduação, contribuindo na educação de jovens e adultos com necessidades especiais, consolidando uma aprendizagem individual e de pesquisa.
Esta inovação poderia ser inserida nas escolas de ensino fundamental, onde estas crianças passariam a conhecer vantagens e desvantagens das novas tecnologias, programas adequados ao ensino, professores capazes de usar a tecnologia em favor do aprendizado, como forma de recurso não para substituí-lo.